Palácios versus tempo de guerra foi o tema para um chamado, uma convocação. A Igreja precisa sair dos “palácios”. Fundamentado no capítulo 11 do livro de Segundo Samuel, o Apóstolo Marcel Alexandre manifestou sua preocupação com a Igreja, com os líderes e com os que estão inertes quando o assunto é guerra. A convocação é: “saiam dos palácios”.

Estamos diante de uma guerra que vivemos no dia-a-dia, aprender a maneira de Deus agir é fundamental para que a igreja não desista. Se soubéssemos as lutas que passaríamos talvez muitos, ou todos, desistissem. Se soubéssemos da jornada, talvez desistiríamos da conquista. Deus nos chama, mas não revela o processo. Assim é na nossa vida, e assim foi na vida de Davi.

Davi tem um destaque extraordinário no cenário político, social e espiritual, mas um caos se instalou na geografia política, pessoal e ministerial dele. Era tempo de ir à guerra, mas por que Davi não foi para a guerra e sim para o palácio?

Foque na chamada, foque na missão. Se o tempo é de ir para guerra, não deseje os palácios. São muito boas as delícias do palácio, mas o tempo é de guerra. Urias, ao contrário de Davi, escolheu a guerra ao palácio. E o palácio de Urias era sua casa, sua família. Mesmo que fosse uma estratégia de Davi para esconder um adultério, Urias escolheu lutar, escolheu não usufruir as delícias do palácio, mesmo sendo lícito.

Quando nós escolhemos palácios em tempo de lutar, a loucura se apodera, e nós perdemos a sensibilidade e a linha do propósito de Deus na vida do homem. E aconteceu que Davi perdeu diante do Trono de Deus, a Bíblia diz que o que Davi fez foi mal diante do Senhor.

As escolhas das delícias pessoais, são escolhas de palácios. Quando o palácio é prioridade em meio à guerra, a essência é negada, a história é negada. Está manhã foi marcada por uma convocação a um posicionamento político, social e ministerial.

Estamos em uma estação onde reis estão elegendo seus Urias, colocando-os à frente da batalha sem nenhuma proteção. Não é errado ter palácios, mas é errado estarmos em estações de luta e não irmos à luta.

E a pregunta que ficou ecoando e remoendo foi: que escolhas estamos fazendo? Os palácios ou a guerra? A convocação é: Que nós nos movamos estrategicamente protegendo aqueles que estamos enviando à batalha. Não permaneça no palácio, se a convocação é para um alistamento “militar”. À guerra!

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