O dia 31 de Outubro marca dois eventos muito importantes para o povo cristão. O primeiro é histórico e significou um marco em oposição à teologia católica medieval: a Reforma Protestante, que este ano completa cinco séculos. O outro é bem mais recente, porém, carrega um grande significado para a Igreja: o dia Nacional da Proclamação do Evangelho, criado a partir da lei 13.246, de 2016, que assegura, no artigo 2º, que “no dia 31 de Outubro dar-se-á ampla divulgação à proclamação do Evangelho, sem qualquer discriminação de credo dentre igrejas cristãs”.
A Reforma Protestante foi um movimento culminado no início do século 16 por Martinho Lutero, na Alemanha. Ele escreveu 95 teses, não com o objetivo de dividir ou de desencadear um grande movimento na história, mas para fazer os cristãos refletirem sobre o embasamento bíblico de algumas ações da Igreja, como a venda do perdão de Deus, por meio de indulgências.
As teses eram baseadas em 5 Solas que até hoje servem se reflexão para nós: Sola Fide, Somente a Fé; Sola Scriptura, Somente a Escritura; Solus Christus, Somente Cristo; Sola Gratia, Somente a Graça; Soli Deo Gloria, Glória somente a Deus.
Para o Apóstolo Renê Terra Nova, a proposta da Reforma é devolver a Igreja ao cristianismo genuíno, saindo dos conselhos de Roma e voltando para a visão de Jerusalém. Ele também disse que o MIR saiu na frente, celebrando a Reforma desde o ano passado, quando todos os meses a Igreja discutiu um tema ligado a esse assunto, estabelecendo um novo tempo para os territórios, trabalhando com as mentes e com as pessoas e com os novos pais da Igreja, que são os Apóstolos, que têm construído uma nova mentalidade, quebrado paradigmas e trazendo mudanças de comportamento.
O Apóstolo também declarou que a Visão Celular no Modelo dos 12 tem a proposta da Reforma desde que começou sendo, inclusive, apelidada de segunda Reforma e de nova Reforma.
Este ano, o Apóstolo lembrou que foi para Jerusalém e lá foi celebrado o tempo da Reforma, que culminou com os 50 anos da unificação de Jerusalém, que se tornou cidade única e indivisível do estado de Israel - o que foi uma grande reforma.“Estamos no jubileu e, como tratado disso, 31 de outubro fecha o ciclo da Reforma. Apesar de Martinho Lutero ter sido assumidamente antissemita, contra Israel e os judeus, acreditando na tese católica de que quem matou Jesus foram os judeus, nós acreditamos que quem matou Jesus foram os nossos pecados. A gente abre a mente pra perdoar isso porque, na verdade, era falta da revelação por causa da doutrina que foi inserida no caráter dele. Levantamos esse estandarte até para ativar na memória dos novos convertidos a participação dessa Reforma que nos colocou num ponto tão alto, nos libertou de Roma e nos devolveu para Jerusalém”.
No dia 31 de Outubro, próxima Terça-feira, será realizado um culto especial no MIR e todas as Igrejas da Visão Celular no Modelo dos 12 para celebrar os 500 anos da Reforma. O Apóstolo Renê declarou que, neste dia, será também anunciado o Partido Reformista Democrático, PRD, “para que o Brasil inteiro veja que a Reforma ainda está no começo e só termina no retorno no Messias”.