“E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.” (I João 4:16)

O amor de Deus nos constrange. Deus é Amor! I João 4:16 diz que só estamos em Deus se vivemos o Seu amor. E como é importante viver o amor de Deus e nos movermos por ele. O mundo é carente de amor. Até na Igreja encontramos essa triste realidade.

Estamos estudando sobre quatro tipos de AMOR. Já vimos sobre o AMOR A DEUS e AMOR PRÓPRIO, agora vamos aprender um pouco mais sobre:

3. AMOR AO PRÓXIMO
“Esta é a mensagem que vocês ouviram desde o princípio: que nos amemos uns aos outros.” (I João 3:11)

Somente quando amamos a Deus e a nós mesmos, conseguimos amar ao próximo, seguindo o que a Palavra nos orienta: “Façam tudo com amor.” (I Coríntios 16:14). Não há como amar o outro sem se amar primeiro. Agora, amar quem nos ama é fácil, é um sinal de gratidão e honra. Mas o que a Bíblia diz sobre o amor àquele que nos atrapalha, deseja o nosso mal? Que ele também é nosso próximo!

A chamada de Deus é o Amor
“Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo’. Mas eu digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem.” (Mateus 5:43,44)

Deus é amor e nos manda amar o próximo, aquele que está ao nosso redor. Não manda amar apenas quem nos ama, quem é bom, mas também o inimigo, aquele que nos persegue. Que pedido difícil, ou melhor, que ordem difícil de ser obedecida. É que Jesus sabia que amar quem nos ama e nos faz bem é muito fácil. Ele queria que fôssemos além. Ao dizer que devemos amar os inimigos, estava nos ensinando a amar sem olhar para quem.

Por isso, está escrito em I João 4:7,8: “Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.” É interessante e desafiador saber que Deus quer que amemos o outro, como Ele nos ama. Ele nos ama quando somos amigos ou inimigos dEle. Ele é Amor!

Amar com sinceridade
“Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados.” (I Pedro 4:8)

Como é possível amar com sinceridade nesta geração, se vivemos desconfiados de tudo e de todos? Deus não quer apenas que amemos, mas que amemos com sinceridade, com honestidade. Não é um amor enganado, mas um amor que conhece o outro, as suas debilidades, e, ainda assim, decidiu amar, porque é uma ordenança divina.

Quando amamos com sinceridade, somos transparentes, não encobrimos nada, antes, diante dos erros e acertos, preocupamo-nos em mostrar ao outro a verdade com respeito, damos a nossa opinião ou conselho sem críticas, mas, em amor, para produzir crescimento.

Um amor sincero é o que as pessoas esperam de nós. Como cristãos, devemos ter a condição de sinceridade, de franqueza dentro do coração. Diria que a sinceridade é uma qualidade imprescindível para aquele que nasceu de novo. A única forma de amarmos saudavelmente nos dias de hoje é buscando ter um comportamento de amor que seja leal, sincero, verdadeiro. Amando o outro, não pelo que ele tem, mas pelo que ele é.

E devemos tomar muito cuidado com o ódio. Se odiarmos quem nos faz mal, tornamo-nos assassinos. “Quem odeia seu irmão é assassino, e vocês sabem que nenhum assassino tem a vida eterna em si mesmo. Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos.” (I João 3:15,16)

O amor fraternal
“Seja constante o amor fraternal. Não se esqueçam da hospitalidade; foi praticando a que, sem o saber, alguns acolheram anjos. Lembrem-se dos que estão na prisão, como se aprisionados com eles; dos que estão sendo maltratados, como se vocês mesmos estivessem sendo maltratados.” (Hebreus 13:1-3)

Não há como falar de amor fraternal sem pensar no outro, na hospitalidade, no bem do próximo, no socorro que devemos prestar a quem precisa. Afinal, em tudo devemos imitar nosso Mestre Jesus. “Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos.” (I João 3:16)

O texto de Colossenses 3:12-15 diz: “Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito. Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos.”

Como povo escolhido de Deus, temos a obrigação de amar o próximo, de praticar esse amor com sinceridade e fraternidade. E nossa prática tem que ser revestida de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Infelizmente, nesta geração, encontramos pessoas que não têm mais compaixão, não agem com bondade, não são humildes.

Amor, um elo perfeito
“Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito. Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos. Que o Senhor faça crescer e transbordar o amor que vocês têm uns para com os outros e para com todos, a exemplo do nosso amor por vocês.” (I Tessalonicenses 3:12)

O amor é um elo perfeito, que nos une ao outro, causando aproximação, laços que nos conectam, que nos ligam ao próximo. O amor é um vínculo que nos faz criar raízes. Se estamos ligados pelo amor, não nos separamos, não ficamos desconexos.

Pelo contrário, através do amor, a paz de Cristo se torna o juiz do nosso coração. E a Bíblia diz que fomos chamados para viver em paz uns com os outros, e isso pelo amor, pois somos membros de um só Corpo, o Corpo de Cristo.

Quando amamos o próximo, mesmo diante da falta de amor dele por nós, aprendemos a ser agradecidos, pois entendemos que o Senhor nos faz crescer e transbordar no amor dEle, e esse amor não pode ficar guardado apenas em nós, tem que transbordar para que se cumpra Romanos 13:8,10. “Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a Lei. [...] O amor não pratica o mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento da Lei.”

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Plano de Leitura Bíblica

25 Dez
Jó 34
Zacarias 10
Apocalipse 10 e 11
26 Dez
Jó 35 e 36
Zacarias 11
Apocalipse 12 e 13
27 Dez
Jó 37
Zacarias 12
Apocalipse 14
28 Dez
Jó 38
Zacarias 13 e 14
Apocalipse 15 e 16
29 Dez
Jó 39
Malaquias 1
Apocalipse 17 e 18
30 Dez
Jó 40
Malaquias 2
Apocalipse 19 e 20
31 Dez
Jó 41 e 42
Malaquias 3 e 4
Apocalipse 21 e 22