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“E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.” (I João 4:16)

O amor de Deus nos constrange. Deus é Amor! Só estamos em Deus se vivemos o Seu amor (I João 4:16). E como é importante viver o amor de Deus e nos movermos por ele. O mundo é carente de amor. Até na Igreja encontramos essa triste realidade.

Neste estudo vamos tratar sobre quatro tipos de AMOR, começar com:

1. AMOR A DEUS
“Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.”
(Deuteronômio 6:5)

Deuteronômio 6:5 traz uma ordem incisiva sobre o amor a Deus. Devemos amar a Deus com todo o nosso ser. Isso envolve completude, totalidade, devoção, dedicação, envolvimento.

Como é lindo ver o amor de Deus manifestado a nós através de Seu Filho Jesus. João 3:16 diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

Só Alguém com um amor imensurável, que não pode ser medido, entregaria um Filho Santo por pecadores.

Vemos o amor de Deus expresso por nós quando lemos I João 4:9. “Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.”. Devemos viver pelo amor de Deus. Essa é uma verdade. Mas quando recebemos amor, temos que devolvê-lo de alguma forma. No caso de Deus, Ele não quer apenas que O amemos, mas que também amemos as pessoas.
“E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.”
(I João 4:16). Como o versículo diz, Deus é Amor. Nós, como Seus filhos, devemos mais do que saber essa verdade, precisamos crer nessa verdade com toda a força do nosso ser. Quando isso acontece, o amor de Deus está em nós, e nós estamos nEle. Ou seja, nosso envolvimento de intimidade e relacionamento com o Pai é completo.

Quando amamos a Deus, buscamos viver tudo aquilo que possa alegrar Seu coração. E I João 5:3 diz que o amor de Deus consiste em guardarmos os Seus mandamentos. “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.”

Que amor maravilhoso! Quanta honra para nós sermos amados por um Deus que é Santo, mesmo sendo pecadores. E esse amor tão grande foi provado da forma mais incondicional possível, com morte, e morte de Cruz. “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5:8)

Como podemos retribuir tão grande amor do Pai? Bem, creio que retribuir totalmente tamanha expressão de amor é impossível, mas penso que nos esforçarmos para cumprir Deuteronômio 6:5 já é um grande passo que podemos dar na nossa caminhada com Ele.

Amar a Deus de todo o coração
“Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração...”

Coração fala de sentimentos, emoções, desejos, vontades. Devemos amar nosso Deus com sentimento, expressando a Ele o que sentimos, ou seja, nosso amor. Devemos amar nosso Deus com emoção. Saber que temos um encontro marcado com Ele diariamente deve mexer conosco, emocionar-nos. Devemos desejar amar o nosso Deus cada dia mais e mais, como se fôssemos insaciáveis de amor. Também devemos amá-lO com vontade, ou seja, não permitindo que o desânimo causado pelas decepções da vida esfriem nosso amor.

Amar a Deus com toda a alma
“... de toda a tua alma...”

Só amamos a Deus com toda a nossa alma quando estamos mergulhados nEle, sem contaminação, sem pendências, quando nos permitimos ser renovados no Senhor e na força do Seu poder.

Nossa alma está interligada ao nosso coração, à nossa mente. Logo, não podemos dizer que nosso coração pertence a Deus, que O amamos, se nossa alma não estiver, por completa, rendida ao Senhor e submissa à Sua vontade.

Amar a Deus com todas as forças
“... e de todas as tuas forças.”

Amar a Deus deveria ser uma obrigação da qual não nos omitíssemos. Deveríamos amar a Deus e pronto. Mas, na prática, não é assim. Quando a Bíblia diz que devemos amar a Deus com todas as nossas forças, mostra que o amor é um exercício que requer esforço, continuidade, prática.

Forças dependem de empreendimento, de ação humana. Nem sempre estamos dispostos a colocar nossas forças no amor. Nem sempre queremos lutar para amar. Contudo, se entendermos a importância de amar a Deus com todas as nossas forças, com certeza, nossas atitudes mudarão em relação ao nosso Culto a Deus, e isso em todas as áreas.

Porque não amamos a Deus com todas as nossas forças, facilmente, por exemplo, deixamos de ir à Casa do Senhor, facilmente não nos esforçamos para honrá-lO naquele compromisso que sabemos: ao chegarmos, Ele já estará nos esperando.

Quando meditamos no amor de Deus, temos a certeza de que nunca poderemos alcançar esse amor na sua profundidade e dimensão. Isso nos faz sentir o quanto somos pequenos, mas também nos leva a um esforço sobrenatural para ir além, fazendo um pouco mais, e não apenas dentro do que é possível, para amar esse Deus Maravilhoso que sempre faz além do que pedimos, pensamos e imaginamos.

Precisamos reconhecer o quanto somos falhos na arte de amar. Reconhecer também que se Deuteronômio 6:5 diz: “Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças”, é porque podemos, por mais difícil que seja, amar o nosso Deus, exatamente assim, com todo o nosso coração, toda a nossa alma e todas as nossas forças.

Que possamos nos esforçar para amar ao nosso Deus, independente das nossas falhas na caminhada. O importante é tentarmos, além do que pensamos ser possível, amá-lO com toda a intensidade do nosso ser.

Continua...

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