Pra. Adriana Pacheco
Duas mulheres de honra que mereceram ter seus nomes alistados como testemunhas na Palavra, porque tinham algumas características que as faziam ser mulheres de honra, Débora – profetiza sábia e Jael – mulher corajosa.
Débora
Débora era uma mulher que sabia julgar as causas com sabedoria (Juízes 4:4). Ela sabia a hora de falar e emitir juízos, por isso era procurada por muitos. Fazendo um paralelo com Provérbios 31:26, que fala da mulher virtuosa, vemos que Débora era assim, abria a boca e falava com sabedoria.
Como juíza, possuía a Palavra de Deus sempre na boca (Juízes 4:6,7). Se fizermos ainda um paralelo com a própria vida de Salomão, vemos que Débora também buscava sabedoria para julgar, por isso tinha êxito. Quando Salomão começou a reinar, seu primeiro pedido a Deus foi sabedoria. A causa de fazer esse pedido foi porque Davi, seu pai, plantou no coração que a sabedoria era a coisa mais suprema que ele poderia buscar (Provérbios 4:1-10).
Com isso, percebemos a importância da mulher ter a Palavra de Deus na sua boca para plantar dentro de casa princípios que levem os filhos à construção de caminhos pautados em sabedoria.
Débora foi uma mulher muito corajosa (Juízes 4:8,9a). Esse momento, após ter entregue a Palavra de Deus, não se omitiu no seu chamado, foi com Baraque enfrentar a guerra.
Como uma mulher honrada e corajosa, ela sabia reconhecer quando outra mulher era honrada (Juízes 4:9,21). Muitas vezes, nós mulheres, somos tomadas por inveja quando vemos a conquista de outra mulher. Mas, Débora, soube reconhecer a honra que Deus queria entregar, não a sua adversária, mas a sua companheira de guerra, Jael. |