Abre a boca, Igreja!
02 de setembro de 2016
Ensino, impacto e desafio para agir a favor do desamparado marcaram a manhã de Terça, 02
Beatriz Teixeira
Na primeira manhã do Congresso de Mulheres, as congressistas foram extremamente abençoadas. Após o período de louvor, as Apóstolas Claudia Ayub, Ester Amazonas, Daniela Muniz, Lene Monteiro e Rosângela Matos trouxeram palavras poderosas de sabedoria.
Na última ministração da manhã, a Pastora Damares Alves, assessora parlamentar no Senado, que tem trabalhado incansavelmente pela proteção da infância, da vida e das mulheres, ministrou sobre a importância da Igreja abrir seus olhos para fatos que passam despercebidos por milhares.
Muitas mulheres não sabem, por exemplo, que muitas crianças indígenas são enterradas vivas quando nascem com uma deficiência. Nem que a cada três meninas brasileiras, uma é abusada sexualmente. Que o Brasil é o quarto país do mundo em assassinato de crianças e adolescentes...
As informações iam impactando cada congressista, mas também despertando a reflexão: Se o Brasil tem um número expressivo de evangélicos, por que a nossa nação ainda tem esses dados?
A resposta veio em forma de versículo: “Abre a tua boca a favor do mudo, a favor do direito de todos os desamparados.” (Provérbios 31:8). A Pastora Damares perguntou: “Para que ser maioria evangélica nesta nação se o país continua doente? Qual o seu papel como mulher reformada nesta nação?”.
Permeando diversos assuntos – crianças indígenas, crianças ciganas, aborto, ideologia de gênero, violência contra a criança – e trazendo dados sobre cada assunto, a solução para tudo isso voltava à tona: Abra a sua boca, Igreja! Abra a sua boca a favor dos que não podem se defender.
As congressistas foram desafiadas a conhecer melhor cada assunto, acompanhar suas realidades, inclusive no âmbito da legislação pertinente, e, acima de tudo, abrir a boca e agir para mudar esta realidade brasileira.