“E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” (Êxodo 12:14).
Cléo Pinheiro
Quando o sol se pôs, no último dia 22 de Abril, começou a ser celebrada em Israel e em vários lugares do mundo, inclusive no Brasil, a Festa da Páscoa, uma das principais celebrações bíblicas.
Diferente da páscoa pagã, festejada no mês de Março, com chocolates, presentes e coelhos, a Páscoa bíblica, que segue o calendário judaico, tem um significado muito relevante, pois relembra a libertação do povo hebreu, que foi escravizado no Egito durante muitos anos e se tornou livre por obra de Deus.
A palavra Páscoa, do hebraico “pessach”, significa “passagem”, e é uma recordação de que o Senhor orientou os filhos de Israel a aspergirem parte do sangue do cordeiro sacrificado nas suas portas e assim “passou” sobre a casa deles e os “poupou” da morte de seus primogênitos, conforme está descrito em Êxodo 12.
Deus ordenou o sinal do sangue para ensinar ao Seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, deixando clara a mensagem do advento do “Cordeiro de Deus”, Jesus Cristo, que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo (João 1:29).
De modo comparativo, a Páscoa também propõe uma importante reflexão sobre quem fomos um dia, na condição de escravos do pecado, e a nova pessoa que nos tornamos quando fomos lavados e redimidos pelo sangue de Cristo.
O Apóstolo Renê Terra Nova nos ajuda a entender essa relação quando diz que a Páscoa significa libertação e demonstra a linguagem de amor do Pai, entregando Jesus Cristo para morrer na Cruz do Calvário, para salvar cada um de nós. “A verdadeira Páscoa aponta para a redenção, para a salvação, para o resgate e para a vida que devemos viver em Deus. É uma linguagem no reino espiritual de como fomos arrancados das trevas e de como Jesus nos trouxe para o Seu Reino de luz”.
Dessa forma, a festa de Pessach tem valor simbólico e também espiritual, e quem mantém a tradição de festejá-la cumpre um “estatuto perpétuo” do Senhor, já que Ele mesmo ordenou que a Páscoa deveria ser celebrada por todas as gerações (Êxodo 12:1-14).
Mas não é só isso. Quem celebra a Páscoa se une a Israel e ao Deus de Israel. “Do povo israelita, que trazia o sinal da aliança com Deus, nasceu Jesus, o Messias que nos reconciliou com Deus, abolindo a parede de separação entre judeus e gentios e nos fez um único povo – o povo de Deus”, ensina o Apóstolo Renê Terra Nova.
Os discípulos do MIR, no Brasil e nas nações da Terra têm sido incentivados a amar Israel e a conhecer o verdadeiro significado não apenas da Páscoa, mas de outras festas bíblicas como Tabernáculos, Pentecostes, Purim e Hanuká. “Os filhos de Deus precisam meditar e refletir na Palavra para não serem levados por qualquer vento de doutrina. Muitas vezes, ficamos presos a culturas e rituais dos quais nem conhecemos a origem. Nenhuma festa mística, que tem duplo sentido, que está envolvida com impurezas, tem comunhão com Deus”.
Portanto, celebre Pessach com a alegria de quem honra a Deus e ensine a seus filhos o significado da verdadeira Páscoa.