Quarto Ato Profético - Nação Reformada é uma nação livre da corrupção

22 de abril de 2016

Ato profético da 4^a noite do Resgate da Nação denuncia a vergonha da corrupção no País e aponta um caminho de purificação da ética da Nação 

Edson Silva

Para introduzir o Ato Profético da quarta noite, o Apóstolo Marcel Alexandre citou Isaías 66:8 ‘Pode nascer uma nação em um só dia?’, relacionando o versículo à realidade brasileira que hoje passa por uma crise em diversos níveis e tem gerado nas pessoas de modo geral um sentimento de impotência. No entanto, o Apóstolo reiterou que a promessa de Deus é o surgimento de um povo nascido para um propósito nobre, e, sobre o Brasil, paira essa palavra, declarou confiadamente.

O Ato Profético foi iniciado pela exibição de um vídeo contendo imagens dos escândalos nacionais da atual política e das várias denúncias que têm sido feitas e têm causado o início de uma verdadeira limpeza no país. No mesmo vídeo, palavras proféticas lançadas ao longo dos anos do Congresso foram inseridas, mostrando que as promessas de Deus para o Brasil estão sendo cumpridas, inclusive a profecia de limpeza no cenário político brasileiro.

Em seguida, ao som do Hino Nacional tocado ao piano, uma dança circense foi lindamente executada, mostrando a força do povo brasileiro representado por um bailarino vestindo as cores da bandeira. Ainda em um momento de sublime arte, vários bailarinos em trajes sociais, empunhado Bíblias, tomaram o Altar em uma mistura de dança e teatro e representaram uma geração de homens tementes ao Senhor, capazes de realizar grandes feitos por meio da Palavra de Yeshua.  A dança conduziu o povo a uma compreensão do propósito de Deus para a sua Igreja na Nação Brasileira.

Em seguida, bailarinas vestidas de azul, em sapatilhas de pontas verdes e amarelas, ao som do Hino Nacional, realizaram um lindo ballet profético declarando sobre a nação brasileira a pureza do Céu, à medida que balançavam véus brancos tipificando a limpeza que Deus pretende realizar no Brasil.

Após o sublime momento, um verdadeiro dossiê da corrupção em curso na nação brasileira tomou as telas e o Altar, representando diversos personagens que tem protagonizado cenas grotescas diante dos olhos da população. Dentre eles, os escândalos na Petrobrás, os mensalões na Câmara de Deputados, as obras superfaturadas do estádios, a operação Lava Jato. À medida que o Altar ia ficando lotado de atores representando tais corruptos, o grupo foi tomando a forma do símbolo do infinito, mostrando a triste realidade no momento em que vivemos.

O desastre ambiental de Mariana, no estado de Minas Gerais, teve um destaque especial, no momento em que foi dramaticamente mostrado por meio de uma dança contemporânea em que cada bailarino teve o corpo todo coberto por lama. Ao longo de toda a dança, imagens da tragédia foram exibidas, revelando a seriedade do impacto que este acontecimento teve sobre o Rio do Peixe.

Além de representar literalmente a lama invadindo as águas do rio citado, a sujeira também foi utilizada para tipificar a imundícia da corrupção tão presente em nossa Nação. Os bailarinos que também tinham posse de potes de barro cheios de lama passaram por entre os personagens ainda em cena sujando-os, tornando visíveis todas as manchas causadas pela imoralidade oculta no país.

A vergonha da Nação seguiu sendo representada quando entraram em cena dois atores encenando os discursos desarticulados da presidente Dilma Roussef e de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. Um sentimento de repulsa tomou conta da plateia, que se manifestou por meio de gritos de ordem contra os dois personagens retratados.

Em um momento de pujante esperança, as bailarinas vestidas do azul anil que orna a bandeira brasileira entraram novamente em cena e, num tocante Ato Profético, limparam os rostos dos personagens que anteriormente foram sujos pela lama da corrupção da Nação. Ao som da bela canção ‘Depende de mim’, os personagens marcados pela sujeira da imoralidade ética foram purificados da vergonhosa mancha. No mesmo instante, 12 Apóstolos cobertos pela bandeira brasileira subiram ao Altar e começaram a orar pelos personagens representados, trocando suas vestes por camisas brancas com mensagens escritas que se referiam às diversas reformas necessárias no país, desde a educação à política.

No instante final do Ato, diversas crianças vestidas de branco subiram no Altar, tipificando uma nova geração, lavada e purificada de toda mácula da corrupção outrora representada. Além disso, uma bailarina vestida com as cores da bandeira brasileira arrematou o momento acalentando um bebê em seu colo, numa clara referência ao nascimento de um novo Brasil, gerado em um ambiente de justiça e equidade, livre da iniquidade, que ainda hoje nos envergonha profundamente enquanto Nação. 

O Apóstolo Marcel Alexandre finalizou o momento proferindo o texto de II Crônicas 7:14, versículo amplamente conhecido pela Igreja: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”. Ele destacou o valor dessa promessa para a Igreja brasileira que certamente experimenta nesse momento um confronto para que assuma de fato a postura de intercessora quebrantada diante do Senhor das Nações.