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Congresso de Mulheres 2016

 

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Qual a minha identidade em Deus?

01 de setembro de 2016

Falar em identidade é o mesmo que falar em se conhecer, pois identidade, no sentido original, é o conjunto de características que nos distinguem de outras pessoas, de objetos, permitindo assim a nossa individualização, diferença. Todo ser humano possui uma identidade, querendo ou não, entendendo ou não, conhecendo qual é essa identidade ou não. 
É através da identidade, que temos o reconhecimento de quem somos. Enquanto indivíduos. Somos identificados como uma pessoa através do nome, do dia em que nascemos, do sexo que temos, dos nossos pais, dos nossos avós, da impressão digital, e de todo o conjunto de caracteres particulares que pertencem somente a nós.
Mas será mesmo que entendemos de identidade além de tudo isso?! O mundo em que vivemos é tão confuso no quesito identidade que pessoas trocam de nome, de sexo, deserdam seus pais... O que está acontecendo nesse mundo de meu Deus onde as pessoas parecem perdidas na sua identidade, ocultando-se ou querendo mostrar o que não são?! Por que ser fake, palavra em inglês que denota alguém falso que se passa por outro ou cria um personagem mentiroso, que não existe, para simular uma identidade irreal? Por que pessoas até na intimidade se mostram ser um personagem inexistente e não expressam sua real identidade? Você já parou para pensar nisso?!
Por tudo isso e muito mais, neste capítulo, decidi abordar a vida de Maria Madalena, uma mulher que teve sua identidade restaurada após conhecer Jesus. Ela se tornou uma discípula fiel e que passou a acompanhar o Mestre em quase todas as Suas jornadas, inclusive no momento da crucificação.
Maria Madalena – quem foi essa mulher
“E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele, e algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios” (Lucas 8:1,2)
Além de sabermos o que está registrado em Lucas 8:2, que Maria Madalena foi a mulher de quem Jesus expulsou sete demônios, pressupomos que, por causa do seu nome, ela seja da cidade de Magdala, que ficava ao sudoeste do Mar da Galileia. Mas o fato é que essa mulher foi citada na Bíblia por 12 vezes, tornando-a a mulher que mais aparece no Novo Testamento. Isso porque quando Deus restaura a nossa identidade e passamos a nos conhecer de verdade, não importa quanto endemoninhadas fomos, mas a libertação pela qual passamos. 
Muitos dizem que Maria Madalena era prostituta, entretanto essa falácia não consta na Bíblia, é apenas suposição, talvez pelo fato de Magdala ter uma reputação de cidade de prostituição. A Bíblia diz que ela fora liberta de sete demônios. Então, associar a identidade dela à prostituição e ao pecado, como alguns fazem, não é correto, pois não há respaldo bíblico. 
Tudo o que sabemos sobre o seu passado é que Jesus a encontrou escrava de sete demônios, e que Ele a libertou para que tivesse uma identidade marcante, transformada de uma maneira tão surpreendente, de forma que abandonou tudo para ser seguidora de Cristo. E não apenas isso, mas passou a segui-lO, como veremos ao longo do capítulo.
Maria Madalena – discípula de Jesus 
Maria Madalena, como discípula de Jesus, foi uma mulher surpreendentemente forte, determinada, resoluta e presente. Saiu de Magdala, uma aldeia de pescadores na costa oeste do mar da Galileia, próxima a Tiberíades para seguir o Mestre por todas as cidades em que andava, por todas as aldeias em que entrava. Onde Jesus estivesse pregando e anunciando o Evangelho do Reino de Deus, ali estava ela. Nem se importava se os 12 discípulos de Jesus gostavam ou não, ela O acompanhava com algumas das mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades, como vimos acima em João 8:1,2. 
Como discípula de Jesus, segui-lO tornou-se uma prioridade. Ela era muito grata por tamanha libertação que recebera do Mestre, não O abandonando mais a partir daquele momento. E não apenas em momentos de alegria, quando O ouvia ministrar, mas até mesmo na caminhada para a Cruz (Marcos 15:40,41).
Como deve ter sido um momento de terrível dor para ela, como discípula, presenciar aquela trajetória de sofrimento de um Homem que só havia feito o bem para ela e para tantos! Ela ficou tão triste com a morte de Jesus, que a Bíblia registra em Marcos 15:47, que Maria Madalena ficou observando tudo até o final para saber onde colocariam o corpo de Jesus. Ela presenciou cada momento de angústia que o Mestre viveu. 
Maria Madalena – uma mulher obediente
“E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galileia, seguiram também e viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo. E, voltando elas, prepararam especiarias e unguentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento.” (Lucas 23:55,56)
De uma mulher endemoninhada, contemplamos agora uma mulher cordata, que sabia esperar e obedecer as Leis de Deus. Uma mulher que não se confundia na sua identidade. Em meio ao sofrimento e à dor, a Bíblia diz que Maria Madalena voltou com as outras mulheres para preparar as especiarias e os unguentos, como era costume do povo, mas respeitou o Sábado para repousar, de acordo com a Lei, de acordo com o mandamento. Como podemos aprender com ela, com seu exemplo, com sua nova forma de viver.
Sabemos que uma pessoa endemoninhada é atormentada, aflita, não mede consequências nas suas atitudes, mas sabemos também que uma mulher que tem sua identidade mudada por Deus, através de Jesus, deixa as aflições para trás, e passa a confiar totalmente nos planos e desígnios do Senhor. 
E Maria Madalena esperou chegar a madrugada de Domingo para ir até o sepulcro, na intenção de aplicar as especiarias e os unguentos no corpo de Jesus. O que ela não sabia era que seu serviço ao Mestre, mesmo após a Sua morte, daria a ela a alegria de ser uma testemunha fiel da Sua ressurreição, na verdade, a primeira testemunha da ressurreição de Cristo, como descrito nos quatro Evangelhos (Mateus 28:1-10 / Marcos 16:1-10 / Lucas 24:1-10 / João 20:1-18).
Como podemos ver e testemunhar de acordo com a Palavra de Deus, Maria foi uma mulher de identidade transformada ao ser liberta por Jesus, foi uma mulher discípula de Jesus – seguidora de todos os Seus caminhos em vida e após a morte, e não apenas isso, mas também na Ressureição, fez história ao lado do Mestre e é a única mulher que tem a sua história contada em todos os Evangelhos. 
Em nenhum momento, abandonou o Senhor, nem mesmo ao ouvir a sentença de morte declarada por Pilatos, e, ao contrário de Pedro, não negou Jesus, preferiu, apesar da dor, presenciar Sua crucificação, a forma como foi espancado pelos soldados, humilhado e cuspido pela multidão, e até à crucificação ela foi seguindo... Não havia nada que ela pudesse fazer para evitar aquele momento, mas sua dedicação em todos os momentos pelos quais Jesus passou, com certeza fazia parte da sua identidade restaurada, reformada, de uma discípula fiel e que não abandona o seu líder em nenhum momento.
Maria Madalena – anunciadora de Boas-novas
Quem não queria ser Maria Madalena após a libertação? Não podemos dimensionar o quanto essa mulher teve a sua identidade transformada por Cristo, mas podemos concluir que a mudança pela qual passou foi, antes de tudo, surpreendente para ela mesma. 
Nada que Maria fazia era para impressionar as pessoas, ela só queria uma coisa: Estar perto dAquele que a libertou, aproveitar cada momento com Jesus em vida e acompanhar Seus últimos momentos até a morte. Com certeza, ela cria na Sua ressurreição, assim como os discípulos, mas, ao contrário deles, não ficou em depressão nem desacreditada. Tanto que, por estar no lugar certo e na hora certa, tornou-se a primeira testemunha da ressurreição de Jesus, e não apenas isso, tornou-se também uma escolhida para anunciar aos discípulos que Ele havia ressuscitado.
Creio que Maria Madalena foi uma mulher excepcional naquela época. Creio também que se tornou uma Apóstola cheia do Espírito Santo, afinal, alguém tão dedicada em acompanhar o Mestre, com certeza, estava também à espera da descida do Espírito Santo. E, penso, sinceramente, que ela, com outras mulheres que também acompanharam o ministério de Jesus, estava reunida com os Apóstolos quando receberam o Espírito Santo. Afinal, a Bíblia registra que ela estava entre as mulheres que viram Jesus ascender aos Céus e prometer o Consolador (Atos 1:12-14).
Sei que se permitirmos que nossa identidade seja restaurada e abrirmos o nosso coração para a Reforma que Deus tem para nós, podemos viver a mesma experiência de Maria Madalena em ser um canal de Deus para anunciar as 
Boas-novas de Cristo.

Apóstola Marita Terra Nova​

PLANO DE LEITURA BÍBLICA 2016

26 Dez

Jó 35 e 36
Zacarias 11
Apocalipse 12 e 13

27 Dez

Jó 37
Zacarias 12
Apocalipse 14

28 Dez

Jó 38
Zacarias 13 e 14
Apocalipse 15 e 16

29 Dez

Jó 39
Malaquias 1
Apocalipse 17 e 18

30 Dez

Jó 40
Malaquias 2
Apocalipse 19 e 20

31 Dez

Jó 41 e 42
Malaquias 3 e 4
Apocalipse 21 e 22

01 Jan

Gênesis 1 e 2
Salmos 1 e 2
Mateus 1 e 2