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Restaurando a Visão através do Sacerdócio Santo

18 de Junho de 2015

O Sacerdote é um líder escolhido por Deus, separado por Ele para exercer Suas funções em prol da humanidade. O Sacerdote deverá ser legitimamente vocacionado para não viver fora da esfera desse comissionamento. Ele tem um perfil de um homem intrépido, porém solene. O que mais identificará o caráter de um Sacerdote é a santidade, que estará homologada na sua vida, e a humildade que permeará suas atitudes. Um Sacerdote nunca poderá pensar nele mesmo sem antes pensar nos outros; é uma missão.

A proposta da restauração do Altar não está no palco onde pessoas pisam, mas no caráter onde indivíduos observam. Existem Sacerdotes que não são mais respeitados, não porque lhes faltem pregações e atitudes de socorro, mas porque seu comportamento em direção aos fiéis depõe contra o chamamento que, por acaso, Deus tenha feito. “Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.” (I Tessalonicenses 5:24)

A Chamada de um Sacerdócio

Conceituando um Sacerdote, o que podemos extrair disso? São muitos sinônimos, porém todos eles apontam para o oficial. Um prefeito é uma espécie de Sacerdote da cidade, cuida das pessoas em geral. Um governador é um Sacerdote do Estado, cuidará desse povo. Um presidente é um Sacerdote da Nação, pois cuidará da Nação.

Esse é o perfil do Sacerdócio Governamental. Governantes escolhidos por Deus cuidam do povo como Deus cuida, nos seus limites, é claro. Autoridades são Sacerdotes que dependem de Deus para tudo, e se Deus não estiver no comando, as coisas não funcionam. “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.” (I Timóteo 2:1-4)

Um médico é um Sacerdote, cumpre o Sacerdócio da Saúde. E não é fácil ser um médico sem deixar que o mercenarismo ocupe o lugar da vocação. Muitos até juram, mas quebram o pacto de socorrer diante do descaso da profissão. Mas, os médicos são Sacerdotes! Inclusive, os primeiros Sacerdotes na Bíblia funcionavam como médicos da alma e do corpo. “E a nuvem se retirou de sobre a tenda; e eis que Miriã ficou leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa. Por isso Arão disse a Moisés: Ai, senhor meu, não ponhas sobre nós este pecado, pois agimos loucamente, e temos pecado. Ora, não seja ela como um morto, que saindo do ventre de sua mãe, a metade da sua carne já esteja consumida. Clamou, pois, Moisés ao Senhor, dizendo: Ó Deus, rogo-te que a cures.” (Números 12:10-13)

Porém, existe o Sacerdócio Espiritual. Essa função é abrangente, pois engloba uma responsabilidade muito ampla, que envolve todos que estão sob nossa responsabilidade. Deveremos exercer essa função crédulos de que coisas grandes e poderosas começarão a acontecer a partir do nosso chamamento, pois todos que são Sacerdotes têm a bênção do Altíssimo para desenvolverem seu ofício. “E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel.” (Êxodo 19:6)

Deus comissionou um povo para ser Sacerdote. Então, o ofício não está somente para indivíduos, mas para a escolha de um povo. Ninguém que nasce de novo foge dessa responsabilidade. Todos os indivíduos que estão em Cristo são vocacionados para viver essa vida e desenvolver seu chamado.

 

“Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo. Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido. E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina, e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados. Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia.” (I Pedro 2:5-10)

 

A Visão e o sacerdócio

Quem está no Modelo dos 12 tem visão sacerdotal, tanto da responsabilidade pessoal como a esperança dos seus sucessores serem Sacerdotes do Altar. É uma visão linda, que desata liderança, porém o nível da liderança é incomum, que não se contenta com qualquer tipo de Cristianismo.

Somos homens e mulheres regenerados, com uma vida irrepreensível, santos diante de Deus e dos homens, Sacerdotes do Altar. Muito mais do que ter um Pastor no púlpito, precisamos de um Sacerdote no Altar, pois a linguagem de vida e os atos proféticos desatam novidades no meio da Igreja e credibilizam o homem de Deus que foi chamado para tal.

A Visão tem dado esse legado a seus filhos e os tem levado a responsabilidades amplas. Alguns ainda não assimilaram o privilégio de serem Sacerdotes desta geração e pontuarem no seu caráter a resposta desse chamamento. Os Sacerdotes precisam estar limpos diante de Deus, no padrão ensinado por Jesus, pois é uma ordem instituída. O que nos faz Sacerdotes não é a roupa bonita que vestimos, mas o caráter aprovado que possuímos. “E também os sacerdotes, que se chegam ao Senhor, se hão de santificar, para que o Senhor não se lance sobre eles.” (Êxodo 19:22). Deus quer preservar os Sacerdotes, pois eles são modelo em tudo.

Na Visão, temos muitos ensinos paralelos, porém os ensinos da Visão deverão estar em linha com a visão do Sacerdote, uma visão de santidade, daquele que limpa, porque está limpo; que ensina, porque é ensinável; que trata, porque é tratável. Em meio a tantas conturbações terríveis, Deus promete à geração que daria sacerdócio fiel, que ordenaria as famílias e consertaria as coisas que estavam desarrumadas. “Portanto, diz o Senhor Deus de Israel: Na verdade tinha falado eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém agora diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados.” (I Samuel 2:30)

A visão treinou um exército de Sacerdotes que conhecem seu lugar, que não se confundem na sua postura, e, pelo Modelo dos 12, estabelecemos equipes sacerdotais que, nos Encontros, confrontam demônios, principados, potestades e libertam o povo.

 

Função do Sacerdote

A função dos Sacerdotes é curar os enfermos e tratar as pessoas na sua dignidade, devolvendo a autoestima e levando-os para níveis maiores de conhecimento de si mesmas. O Sacerdote leva o povo para a restauração da identidade, ministrando vida de Deus e encorajamento para galgarem vitórias nas suas guerras. Isso é sacerdócio! Por isso e tantas outras coisas, na formação de equipes e adestramento de um exército, o M12 tem se portado como um sacerdócio real, sem perder a sua função de líder apaixonado, formando organizadamente as equipes para a conquista de territórios em visão ampliada, como respaldo das promessas. “José, pois, estabeleceu isto por estatuto, até ao dia de hoje, sobre a terra do Egito, que Faraó tirasse o quinto; só a terra dos sacerdotes não ficou sendo de Faraó.” (Gênesis 47:26)

 

A Responsabilidade do Sacerdote

Parece glamouroso ser um Sacerdote, e o é! É maravilhoso ser chamado por Deus! Precisamos de Sacerdotes, de equipes curadas. Imagine a Visão formando equipes de homens restauradores de Altar, líderes santos, que tenham compromisso com Deus e Sua Palavra, e se tornem modelos dos fiéis em meio a uma sociedade extremante doente e cheia de mazelas. Há uma promessa de Deus para aqueles que são Sacerdotes legítimos: “Porém vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, e vos chamarão ministros de nosso Deus; comereis a riqueza dos gentios, e na sua glória vos gloriareis. Em lugar da vossa vergonha tereis dupla honra; e em lugar da afronta exultareis na vossa parte; por isso na sua terra possuirão o dobro, e terão perpétua alegria. Porque eu, o Senhor, amo o juízo, odeio o que foi roubado oferecido em holocausto; portanto, firmarei em verdade a sua obra; e farei uma aliança eterna com eles. E a sua posteridade será conhecida entre os gentios, e os seus descendentes no meio dos povos; todos quantos os virem os conhecerão, como descendência bendita do Senhor. Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus; porque me vestiu de roupas de salvação, cobriu-me com o manto de justiça, como um noivo se adorna com turbante sacerdotal, e como a noiva que se enfeita com as suas joias.” (Isaías 61:6-10)

As promessas para os Sacerdotes são grandes assim como a inadimplência com a responsabilidade do ofício o fará similar a qualquer mortal, porque o Senhor tem um zelo com os Sacerdotes que vivem segundo os preceitos da vocação e não como cidadão que perdeu o respeito e a fidelidade ao nosso Deus. “Eis que o Senhor esvazia a terra, e a desola, e transtorna a sua superfície, e dispersa os seus moradores. E o que suceder ao povo, assim sucederá ao sacerdote; ao servo, como ao seu senhor; à serva, como à sua senhora; ao comprador, como ao vendedor; ao que empresta, como ao que toma emprestado; ao que dá usura, como ao que paga usura. De todo se esvaziará a terra, e de todo será saqueada, porque o Senhor pronunciou esta palavra.” (Isaías 24:1-3)

Essas palavras proferidas pela boca do Senhor nos fazem tremer, pois os Sacerdotes que não se comportam como homens diferentes terão as sentenças dos iguais, mas aqueles que sabem qual a sua função jamais se venderão nem prostituirão a chamada. Pelo contrário, serão exortadores, para que nem sua geração, nem gerações futuras negociem o ofício. Somos restauradores de uma poderosa aliança e precisamos nos portar de maneira tal que sejamos rejeitados pela nossa irrepreensível postura do que bajulados pela nossa fragilidade de caráter. Quanto mais santos formos, mais seletivos estaremos.

 

Conclusão

Homens do Altar. Assim classifico os Sacerdotes. O Modelo dos 12 é uma visão restauradora! Somos líderes com diferenciais e temos uma enorme missão: Restaurar as geografias a nós confiadas. Não somos administradores de pecados, somos proclamadores da santidade e restauradores de catástrofes.

Nossa chamada é olhar para o povo com olhos de misericórdia e não com pensamentos de julgamento. A Visão é uma esperança, não é um discurso, é uma vida. Os Sacerdotes são chamados para obedecerem a fé que eles creem. Assim nasceu a Igreja em Jerusalém. “E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.” (Atos 6:7)

Quando entendermos a importância dessa restauração, faremos colheitas absurdas, pois Deus não quer Seu Altar contaminado. Líderes restauradores precisam se posicionar e terem, da parte de Deus, direção para que seu cajado seja aprovado e seu apascentamento, honrado. Vemos absurdos acontecendo no meio da Igreja, uma frouxidão por parte dos líderes que estão se pós-modernizando, a Igreja perdendo seu cetro e o sacerdócio sendo comprometido. Mas há os remanescentes que estarão de prontidão e não se renderão ao cálice da perdição, antes dirão: “Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; para o nosso Deus nos fizeste reis e sacerdotes; e reinaremos sobre a terra. E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares, que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. E ouvi a toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que estão no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre. E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre.” (Apocalipse 5:9-14)

Essa é a geração de Sacerdotes, que trabalha em prol do Reino e do seu Rei. Homens puros, restauradores do Altar, incontamináveis, que sabem o que querem terão direito a herança poderosa, se portarão no modelo da Palavra e não se renderão a proposta escusas, mas serão firmes no processo de restauração do seu povo, mantendo a chama do avivamento acesa. Não sei a quem mais o Eterno entregou essa promessa, mas estamos conscientes de que essa responsabilidade é nossa. Temos parte nisso e restauraremos nossa geração. Isso não é um desejo humano, é uma ordem divina.