Páscoa, Linguagem de Amor do Pai - Parte Final

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“Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família. Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro. O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras. E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. (...) E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” (Êxodo 12:1-14)

A Páscoa é o ato salvífico de Cristo morrendo na Cruz para nos resgatar, proclamar nossa vitória e profetizar nossa entrada no Céu. Ao celebrarmos a Páscoa, celebramos a garantia da vida eterna.

Jesus morreu e ressuscitou! Por causa dessa verdade, somos milhares e milhares que trazem o aumento do Reino. Sua morte trouxe-nos vida e nossas vidas são o resultado dessa profecia, dessa chamada que nos fez cidadãos do Céu. Uma vida que salvou e resgatou muitas vidas.

Na parte final deste estudo, daremos continuidade ao que a Páscoa representa, através de suas mensagens exclusivas.

 

6. Garantia de Pureza

No Egito, o povo hebreu marcou as portas da casa com sangue. Aqueles que estão ligados com o Cordeiro Pascal em casa têm a legalidade para fluir o Reino de Deus, para ver a glória de Deus na sua própria casa.

O Senhor disse que, quando o anjo da morte passasse e visse a marca do sangue, passaria por cima e não mataria o primogênito. Hoje a sua casa, em Cristo, tem não apenas a porta ungida, mas toda ela recebe a cobertura do Cordeiro de Deus.

A Bíblia diz que nós fomos purificados pelo sangue. O sangue de Jesus não é brincadeira para nos lavar num dia e deixar-nos sujos no outro. “O sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado.” (I João 1:7). O sangue é a garantia de pureza que temos. Há poder no sangue de Jesus! Quem tem Jesus como Rei em sua casa tem toda sua casa debaixo desta garantia.

 

7. Cumprimento Profético

Jesus morreu e ressuscitou, mas tudo já tinha sido anunciado por meio de profecias. Deus mesmo denunciou-Se, comprometeu-Se. Quando prometemos alguma coisa, devemos cumprir, porque selamos um compromisso. Quando não prometemos, não podemos ser cobrados, mas se prometemos, ficamos aliançados.

Em Gênesis 3:15, Deus prometeu que nasceria Aquele que pisaria a cabeça da serpente e a esmagaria. Por isso, todos os homens ficaram esperando e confiando que essa promessa se cumpriria e, de fato, cumpriu-se. “Deus não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa.” (Números 23:19)

Os profetas diziam: Ele chegará! E hoje a Igreja se levanta para dizer: Ele voltará! A Páscoa aponta para Aquele que morreu, ressuscitou e voltará. O nosso Jesus não está mais morto, apesar de Roma ainda proclamar o Cristo pendurado no madeiro, um “Senhor” morto.

A Páscoa que celebramos nos garante o cumprimento da volta do Senhor. Ele voltará por causa de nós, porque nos ama, porque nos quer perto dEle mesmo. “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.” (João 14:1-3)

 

8. Singularidade

As coisas do Reino de Deus são simples. Não precisamos inventar passos para sermos batizados no Espírito Santo ou para aceitar Jesus. A Bíblia diz que precisamos apenas confessar com a boca Jesus como Senhor e com o coração crer que Deus O ressuscitou dentre os mortos. “A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.” (Romanos 10:9,10)

A Páscoa deve ser celebrada em sua mais depurada singularidade. Como? Colocando fora o misticismo. Não existe misticismo na Páscoa Bíblica, mas na romana, sim. É cheia de idolatria e de mentiras. O nosso maior problema é a falta de reflexão e conhecimento bíblico.

Os filhos de Deus precisam meditar e refletir na Palavra para não serem levados por qualquer vento de doutrina. Muitas vezes, ficamos presos a culturas e rituais que não conhecemos a origem. Nenhuma festa mística, que tem duplo sentido, que está envolvida com impurezas, tem comunhão com Deus. É por isso que Deus nos adverte: não comungue com isso, como está escrito em I Coríntios 10:14-22.

A verdadeira Páscoa aponta para a redenção, para a salvação, para o resgate e para a vida que devemos viver no Pai. É uma linguagem no reino espiritual de como fomos arrancados das trevas e de como Jesus nos trouxe para o Seu Reino de luz.

Páscoa é libertação. Páscoa demonstra a linguagem de amor do Pai, entregando Jesus Cristo para morrer na Cruz do Calvário, para salvar a você e a mim. Por tudo isso, por tanto sacrifício de Jesus, não podemos compactuar com a páscoa pagã, que nada tem a ver com a Páscoa verdadeira.

Sejamos firmes e não nos dobremos à páscoa mentirosa que o mundo oferece, trocando o Cordeiro por um animal imundo, o coelho. Celebremos a verdadeira Páscoa em família, como deve ser.

Deus o abençoe e Feliz Páscoa!